O Seia Jazz & Blues este ano é em abril, a 4, 5, 6 e 7, contrariamente ao que acontecia em anos anteriores, que se realizava em fevereiro.
Apesar dos tempos difíceis, com enormes restrições orçamentais, o Município aposta na continuidade do festival, aproveitando o financiamento comunitário no âmbito da Cultrede.
Dia 4, O Jazz Vai à Escola com a Big Band EPSE.
Dia 5, concerto com a BIG BAND EPSE
Dia 4, O Jazz Vai à Escola com a Big Band EPSE.
Dia 5, concerto com a BIG BAND EPSE
Depois de no ano passado se ter apresentado pela primeira vez no Seia Jazz & Blues, este ano está de volta ao festival a Big Band da EPSE. Trata-se de um projecto que nasce no âmbito da disciplina de “Projectos Colectivos de Improvisação” do Curso Profissional de Instrumentistas de Sopro e Percussão da Escola Profissional da Serra da Estrela, em Seia. Com o objectivo de iniciar os seus alunos na área da improvisação, desenvolve um repertório baseado em standarts do Jazz e do Blues, incentivando-os ainda ao desenvolvimento da criação artística.
No sábado, dia 6 é a vez de Cristina Branco, com quarteto, subir ao palco do Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia.
Neste concerto no Seia Jazz & Blues, Cristina Branco apresenta um repertório único: aos temas do seu novíssimo disco “Alegria”, lançado a 25 de Fevereiro, junta músicas que espelham o seu modo de entender a música no seu todo, livre de espartilhos e rótulos.
“Neste momento em que pomos em perspectiva a nossa realidade, olho para a linguagem que trago comigo, numa curta história de 15 anos e 13 discos, como una, ou melhor, potável como a nascente que alimenta o rio que desagua no mar, tal como a história que se renova. E isso dá-me força, reanima-me, porque sei que, no progresso da humanidade, a música é essencial para a sua compreensão! Resta-nos o esforço de a encarnarmos, de a chamarmos nossa, para que nenhuma orientação parasita a possa asfixiar.
A música, esta que conheço e chamo minha, é livre, e agora vossa para a partilharmos!”
Cristina Branco
No domingo, dia 7, será Frankie Chavez, um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa, tendo sido referido como a mais recente revelação do blues do sul da Europa.
A sua música, conjuga diferentes tipos de sonoridades, resultando num Blues/Folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos. Apesar de se identificarem diferentes influências musicais (Robert Johnson, Jimi Hendrix, Kelly Joe Phelps, Ry Cooder), é difícil encontrar um único termo para definir a sua música, o que lhe garante um estilo único e inconfundível.
Multi-intrumentista, Frankie Chavez mune-se de várias guitarras com diferentes afinações, de uma bateria improvisada e de vários pedais de efeitos. Ao sobrepor layers de frases de guitarra através de uma loop station, cria uma sonoridade corpulenta mas respirada, onde nada é feito ao acaso. Quando canta cria uma proximidade com o público pelo seu tom intimista e pela natureza pessoal das suas letras.
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