segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Imagens Seia Jazz & Blues 2011

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André Sarbib


André Sarbib

Paulo Coelho Castro - Workshop's nas Escolas "Reutilizar a Música"

boa disposição na Jam session realizada na Casa Municipal da Cultura

Jam session na Casa Municipal da Cultura


Chis Jagger
Chris Jagger, interagindo com o público


Chris Jagger quartet


imagem do público
Chris Jagger vibrante no público...


Chris em grande
Fotos: João Carlos Botelho (Visor)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alteração de lugar da JAM SESSION de 5ª Feira




A Jam Session do Festival “Seia Jazz & Blues” que estava prevista para a próxima quinta-feira, dia 24 de Fevereiro na Escola Superior de Turismo foi alterada, por razões de força maior, para o Auditório da Casa Municipal da Cultura, pelas 22 Horas.

Por isso, fica a nota da alteração para esta Jam que contará com o TAF – Trio António Ferro, com Gileno Santana no trompete, Paulo Coelho na Bateria e António Ferro no Baixo.

Seia Jazz & Blues, o bom sabor da música

Sente-se que sempre se pode fazer melhor, mas sabe bem saber que há pretextos suficientes para, sem grandes estravagâncias, usufruirmos de um festival de jazz e de blues de pequena dimensão, mas de grande alcance cultural.
Vê-se que é em Seia que acontece desde 2005, este “Seia Jazz & Blues”, um Festival que daí para cá, anualmente e de forma ininterrupta, marca encontro com o público daqui e dali, na Casa Municipal da Cultura. Um evento que já foi de 4 dias em dois fins-de-semana e que agora é de 3 dias seguidos, com dois grandes concertos em perspectiva e um punhado de pretextos atractivos. Uns mais pedagógicos, outros mais divertidos. Umas vezes ao encontro das escolas, para deixar marca e criar públicos, e outras vezes pela noite dentro, para prolongar o usufruto e beber mais música ao sabor dos improvisos mais harmoniosos de que há memória.

Sabe-se que é um festival de marca, que marca a agenda cultural nesta altura do ano em Seia e também se sabe que se pode ir mais além, porque a oferta é imensa e as ideias e as estratégias sobejam. Os locais, mesmo assim, têm o privilégio de ter ao pé da porta um festival assim, e os de fora são cada vez mais em maior número, embora se constate que nunca houve tantos festivais destes géneros musicais no país, como agora. Mesmo assim em Seia, há sempre a ideia de fazer mais e melhor, de inovar e atrair, para consolidar o seu festival e afirmá-lo no contexto do desenvolvimento que se quer para a terra.

Ouve-se aqui e ali o reconhecimento do esforço do município em manter um festival assim. Em trazer a Seia nomes sonantes do Jazz e do Blues, para delicía dos amantes e inebrio dos que trabalham em prol da coisa. Ano após ano, faz-se de Seia o centro das atenções, pelas boas razões, e sem complicações, porque nem tudo é mau e do pouco se faz muito.

Percebe-se que muito mais podia ser feito, mas se se tira partido o suficiente do que se oferece, já não se dá por perdido o investimento. E assim, ao sabor dos acordes, nas escalas do jazz e ao sabor da improvisação, fica sempre a sensação de grande desfrute e do aproveitamento pleno, a dar por bem empregue o tempo e a dedicação. É que em Seia, as escalas criativas não têm tendência a abrandar, antes a surpreender, mesmo em tempos dificeis e sem grandes desvarios.

Lemos, vemos e ouvimos e não podemos ignorar, é o “Seia Jazz & Blues” no seu melhor, há sete anos nesta cidade do sopé da Serra da Estrela. E pouco mais se pode dizer, a não ser, deixar o convite para quem ainda não reservou lugar, neste lugar de afectos, de cores e de bom sabor a jazz.
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Mário Jorge Branquinho